CHÁS e CONDIMENTOS



TIPOS DE CHÁS MEDICINAIS

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Cada vez mais pessoas procuram as ervas medicinais na busca de curar doenças do dia a dia, ou mesmo doenças mais graves. A procura aumenta a cada dia, ainda mais quando o paciente já tentou todos os meios tradicionais sem obter resultado ou quando a enfermidade é julgada como banal. O tratamento com as ervas medicinais pode ser feito de várias formas, como inalações, banhos, chás, infusões, etc. 
A forma mais tradicional é o uso do chá, onde a erva é jogada na água fervendo e deixada por alguns minutos fervendo em agua e no recipiente tampado. Isto faz com que a propriedade curativa da erva seja transmitida para a água que será bebida. Já na infusão a água fervente é despejada sobre a erva e o recipiente fica tampado durante 10 a 15 minutos, já com o fogo desligado, ou seja, a erva não ferve junto com a água. Essa técnica é a mais aconselhável para as flores e folhas. Neste processo a água pode ser substituída por vinho, vinagre ou álcool, dependendo da receita e a enfermidade a ser tratada.
Outras técnicas de chá de ervas são: 
  • Decocção - a planta é coloca junto com a água em recipiente e deixada em fogo brando  entre 3 e 30 minutos. Após esse período, desligue o fogo, deixe descansar por alguns minutos, coe e tome o chá em seguida. Muito utilizada com raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas para que a substância nelas contidas seja mais facilmente passada para a água.
  • Maceração – a planta fica de molho em água fria, durante um período entre 12 a 24 horas. Depois leve esse ‘molho’ e as ervas ao fogo, aqueça, coe e tome. Assim, as vitaminas e sais minerais não são alterados pela fervura.
Conheça algumas ervas e para que elas servem:
  1. Artrite – caatinga de mulata, malva, sabugueiro.
  2. Arroto – poejo.
  3. Anemia – artemísia, cavalinha, banhos de manjerona e alecrim.
  4. Arteriosclerose – cavalinha.
  5. Asma – cerefólio, hortelã, funcho.
  6. Baço – salsa, dente de leão.
  7. Bexiga – artemísia, beldroega, cavalinha, malva, mil ramas.
  8. Boca (mau hálito) – hortelã, erva cidreira, manjericão, tanchagem.
  9. Bronquite – cavalinha, sabugueiro, bardana.
  10. Dores de Cabeça – alfazema, boldo, camomila, confrei, hortelã, losna.
  11. Cabelo – alecrim, alfazema, babosa, camomila, manjericão, sálvia.
  12. Cálculos – salsa, bardana, dente de leão.
  13. Calmante – alecrim, alfazema, camomila, manjericão, funcho
  14. Câncer – confrei (leucemia), salsa.
  15. Cansaço – mil em rama
  16. Catarro – mil em rama.
  17. Caxumba – erva cidreira.
  18. Cistite – cavalinha.
  19. Coceira – (urticária) babosa.
  20. Cólica Hepática – erva cidreira, hortelã.
  21. Cólica Menstrual – artemísia, losna.
  22. Cólica de Ventre – cavalinha, hortelã, losna, manjerona, funcho.
  23. Colite – malva.
  24. Convulsão – artemísia.
  25. Contusão – bálsamo.
  26. Coração – alecrim, confrei, sálvia, bardana.

(Texto retirado da página http://www.arteblog.net/2011/07/17/tipos-de-chas-medicinais)

   CHÁ
O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de chá, ou Camellia sinensis. Geralmente é preparada com água quente.

   Uma das melhores opções, para além da água, são as infusões de ervas – o chamado chá – que são uma das fontes de nutrientes mais benéficas para a saúde. É uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo.
   Bebido diariamente em todo o mundo desde há séculos, as propriedades curativas do chá têm sido, desde há muito tempo, elogiadas pelos herboristas chineses, recomendando-o para o tratamento de uma grande variedade de doenças como, por exemplo, problemas digestivos, retenção de líquidos, ansiedade, insônias e até limpeza das cordas vocais. Hoje em dia, os benefícios para a saúde recebem a aprovação por parte dos cientistas ocidentais.
   O chá não é considerado um medicamento mas traz imensos benefícios ao nosso organismo. Alguns deles são diuréticos, adelgaçantes, anti oxidantes, anticancerígenos ou anti-infecciosos, e tanto podem ser excitantes como relaxantes. Os chás são provenientes da mesma planta, Camellia sinensis, e distinguem-se entre si pelos processos de secagem e de oxidação, o que determina a ampla gama de sabores e aromas.
   O aconselhavel é beber entre uma ou duas xícaras de chá por dia, por exemplo, uma ao pequeno-almoço e depois do almoço. Como todos os alimentos, não deves exagerar na ingestão de chá, pois alguns tipos deste podem interferir com a hipertensão, com os problemas do sono ou com alguns medicamentos.
   O chá e a infusão de ervas são produtos diferentes, sendo o mais indicado a infusão. A diferença entre eles é que as infusões são substâncias naturais conservadas num líquido para lhe extrair os princípios medicamentosos ou alimentícios. Exemplos de infusões de ervas são a camomila, a tília, o limonete ou lúcia-lima, o funcho, o hipericão, etc. Já o chá, é proveniente da Camellia sinensis e tem diferentes tipos de processo, gerando vários tipos de chás, como o chá verde, o chá preto, o chá branco e o chá vermelho.
        (Retirado do texto escrito por Ana Catarina, na página http://maimagazine.net/2/rubrica-de-nutricao-o-cha).


  Com o inverno chegando, a melhor maneira de cuidar da saúde naturalmente é investir nos chás.
chásFoto: SXC
   Além de serem diuréticos e conter propriedades anti oxidantes, cada tipo de chá consegue trazer um benefício: prevenir diabetes, acalmar, diminuir a TPM, etc.
   Além disso, um estudo feito com 500 mil europeus e publicado no American Journal of Clinical Nutrition (2010) mostrou que as pessoas que consomem chás e café têm menos chances de desenvolver câncer no cérebro. Outra pesquisa realizada pela Universidade de Utrecht,  Holanda, (2010) analisou 40 mil pessoas e apontou que tomar xícaras de chás ou café previne o coração contra problemas cardíacos.
   

*Camomila

É uma das mais conhecidas, mas também não é para menos. A camomila alivia dores de cabeça e tem efeito calmante A camomila é um dos aliados naturais contra a TPM A erva e o chá de maracujá são indicados para aliviar crises nervosas e sintomas de ansiedade. Além disso, a camomila também ajuda a combater a olheira. Faça o teste: compressas de chá frio de camomila por dez minutos.








PLANTAS CONDIMENTARES


   São aquelas usadas no tempero para realçar o sabor e o aspecto dos alimentos. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes.
   Condimento e especiarias são aqueles produtos constituídos de uma ou diversas substâncias saborosas, de origem natural, com ou sem valor nutritivo, empregados nos alimentos com o fim de ressaltar ou modificar o seu sabor, podendo ainda ser utilizado como produto de beleza e medicamento.
   A diferença entre os condimentos e especiarias reside principalmente no fato da segunda ser essencialmente aromática e de poder ser simples, quando constituída por uma só especiaria genuína e pura, ou mista, quando é uma mistura de diversas outras especiarias. Tanto o condimento, quanto a especiaria são de origem vegetal, podendo se originar da planta inteira ou de parte dela. A maior parte dos condimentos e especiarias possuem, além das culinárias, qualidades medicinais.
   A maioria das ervas condimentares é de fácil cultivo, mas é importante selecionar a localização correta para plantá-las. A maioria necessita local ensolarado, enquanto que poucas preferem meia-sombra. Não estando em local ideal seu crescimento e suas qualidades são afetadas.
   Colhendo ervas condimentares.
   Dependendo da erva condimentar, a colheita pode incluir uma ou mais partes da planta. Podem-se colher folhas, flores, sementes ou raízes.
   Para determinar o melhor momento de colheita para folhosas é necessário um pouco de experiência. O ideal é que colhê-las pouco depois que o orvalho tenha evaporado, preferencialmente em dia seco precedido por pelo menos dois dias ensolarados.
   Na maioria dos casos, colhem-se os talos quando os botões estão começando a abrir.
   Não coloque as ervas condimentares em sacos plásticos, as quais podem aquecer e causar rápida deterioração. Colha somente o necessário.
   Podem-se reduzir ervas condimentares perenes para aproximadamente metade de sua altura e reduzir a anual a poucos centímetros.



Secagem

Lavar as ervas condimentares imediatamente em água corrente e secá-las. Num local escuro com temperatura entre 20 e 30 graus C seria o ideal.
Para algumas ervas condimentares como manjericão, sálvia e limão, retira-se as folhas dos talos antes da secagem. Outras como tomilho, alecrim, orégano são secas sem retirar as folhas dos talos, retirando as folhas após a secagem. Ervas secas perdem qualidade em dois a três anos.

Congelamento

Algumas ervas condimentares são melhor usadas quando congeladas. Manipule-as como se fosse efetuar a secagem. Depois de lavar, ferva em água sem sal durante 50 segundos, esfriando depressa em água gelada. Após a retirada do excesso de água, é realizado o Congelamento. Congele cebolinha e manjericão sem ferver.

Ervas condimentares em vasos

Muitas ervas condimentares podem ser cultivadas em vasos, sendo menos produtivas que ao ar livre e requerem as mesmas condições das cultivadas ao ar livre. Estas são melhor usadas quando frescas.
Use uma mistura de cerca de duas partes de terra para uma parte areia grossa e meia parte de composto orgânico. Fertilize como recomendado para flores, aparando conforme necessidade de uso e mantendo aparência atraente.



Nome da planta e sua função energética
  • Alecrim - Ajuda a perdoar mágoas
  • Alfazema - Aumenta a autoconfiança
  • Anis-estrelado - Ajuda com os sentimentos e na liberação de emoções
  • Arnica - Promove a concentração de pensamentos
  • Artemísia - Estimula a ação e a manifestação das idéias
  • Arruda - Limpa a aura das sujeiras astrais
  • Babosa - Ajuda no desligamento mental
  • Camomila - Ajuda a cultivar a paciência e a confiança
  • Cânfora - Promove o desprendimento material
  • Capuchinha - Promove o sentimento de integridade e equilíbrio
  • Carqueja - Limpa o corpo das velhas emoções
  • Confrei - Estimula o sentimento de segurança pessoal
  • Dente-de-leão - Traz coragem para enfrentar os obstáculos
  • Erva-cidreira - Ajuda na tomada de decisões importantes da vida
  • Guiné - Limpa o corpo de energias negativas
  • Mil-folhas - Purifica o corpo de traumas e sentimentos negativos
  • Sabugueiro - Ajuda na tomada de rápidas decisões
  • Sálvia - Dá ânimo para colocar em movimento todas as energias do corpo
  • Tanchagem - Estimula a iniciativa


As plantas condimentares são bem aceitas em todas as cozinhas do mundo

As plantas condimentares, que também são chamadas de especiarias, são usadas na culinária para enriquecer os alimentos com diversos sabores diferentes. Eles constituem uma das bases da gastronomia, sendo utilizadas também na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais especiarias utilizadas são: gengibrecravo,pimentacanelanoz moscadaaçafrãocardamomo e ervas aromáticas.
As plantas condimentares tiveram grande aceitação nas cozinhas do mundo, devido ao seu gosto requintado, ao seu aroma diferente e à beleza que levam aos pratos, tornando-os diferentes e apetitosos. Nessas ervas, é possível encontrar os mais variados sabores e cheiros, estes responsáveis por estimular os sucos digestivos, favorecendo a digestão.
Além dessas características apetitosas, tais ervas contam ainda com a ação terapêutica. Por exemplo, a canela é um poderoso germicida; o coentro é antisséptico e tem ação contra gases; a noz moscada é utilizada contra cólicas renais, inibe a formação de gases, auxilia a digestão e ainda é antisséptica.
Mas é preciso que fique claro ao produtor que deseja cultivar tais ervas que o momento e a forma da colheita, de beneficiamento e a forma de utilização dessas ervas condimentares afetam consideravelmente em suas propriedades terapêuticas. Sendo assim, para cada planta, dependendo da parte que será utilizada (se são as folhas, flores, raízes, talos, entre outros), há um melhor momento para realizar a colheita para obter o máximo de princípios ativos.
A colheita e o beneficiamento devem ser feitos de acordo com regras que permitem a conservação de tais princípios ativos. Além disso, deve-se saber combinar as ervas com os alimentos, para obter o máximo de seu aroma e sabor, evitando combinações desagradáveis ao paladar.
Para o cultivo das plantas condimentares, estas podem ser cultivadas em escala comercial, com possibilidade de sucesso, caso haja um mercado adequado para sua venda. Nesse sentido, é de extrema importância levar em consideração a proximidade do mercado consumidor, no caso do cultivo e da comercialização de plantas frescas. No caso de plantas secas, que podem ser vendidas para mercados mais distantes, é preciso avaliar a forma e o custo do transporte.
Fatores como escolha do local e escolha das espécies devem ser levados em conta quando se deseja iniciar o cultivo de plantas condimentares. Além disso, a produção de mudas e o plantio também influenciam no sucesso da produção. O  produtor deve se ater às técnicas de cultivo das plantas condimentares, desde o preparo do solo até os tratos culturais que devem ser dispensados.
A colheita também é um procedimento de extrema importância para o sucesso da produção. O ponto de colheita irá variar de acordo com o órgão da planta que será coletado, como já foi mencionado acima. Além disso, o estádio de desenvolvimento da planta, a época do ano e a hora do dia também são fatores que influenciam no ponto certo da colheita.
Existem algumas regras gerais, quanto ao estádio de desenvolvimento mais favorável à colheita, que são:
- quando as partes a serem colhidas forem as folhas e os talos, a coleta deve ser feita antes que a planta floresça, pois haverá maior concentração de substâncias ativas nesses órgãos;
- em algumas plantas, os princípios ativos encontram-se igualmente nas folhas e flores, portanto, podem ser colhidas antes ou durante o florescimento (por exemplo, o alecrim, o manjericão e a manjerona);
- quanto às flores, elas devem ser colhidas plenamente desenvolvidas e abertas.
Para maiores informações, consulte o curso Cultivo e Uso de Plantas Condimentares, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com orientações a respeito do cultivo, produção de mudas, plantio, colheita e conservação das plantas condimentares. Leia também nosso outro artigo Cultivo e uso de plantas condimentares

    Origanum vulgare, Manjerona-brava, Manjerona-selvagem, Orégão, Orégão-vulgar-do-minho, Orégãos
Foto: Emma Jane Hogbin

Orégano 

  • Nome Científico: Origanum vulgare
  • Nomes Populares: Orégano, Manjerona-brava, Manjerona-selvagem, Orégão, Orégão-vulgar-do-minho, Orégãos
  • Família: 
  • Categoria: ,
  • Clima: ,
  • Origem: 
  • Altura: 
  • Luminosidade: 
  • Ciclo de Vida: 
  • Indicações: bronquite, tosse, asma, caspa, gases, afecções do aparelho digestivo, afecções respiratórias.
  • Propriedades: antioxidante, diurética, antiséptica, emenagoga, expectorante, digestiva, calmante, tônico digestivo.
  • Partes Utilizadas: folhas.
  •    Indispensável na horta doméstica, o orégano combina perfeitamente com tomate, alho, manjericão, azeite e queijos. Pode ser usado fresco, mas o aroma pungente de suas folhas se intensifica com a secagem. Como outras ervas aromáticas, o orégano perde seu sabor se cozido, portanto deve ser adicionado aos pratos sempre no final. Apesar de suas qualidades condimentares, o orégano não se restringe às hortas, ele pode ser usado sem medo no jardim, como forração ou bordadura e até mesmo em cestas suspensas. Vai muito bem em jardins rochosos.
  •    Mais informações acesse: http://www.jardineiro.net/plantas/oregano-origanum-vulgare.html


 Mentha sp, Hortelã-comum, Hortelã-de-cheiro, Hortelã-pimenta, Hortelã-rasteira, Menta

Hortelã

  • Nome Científico: Mentha sp
  • Nomes Populares: Hortelã, Hortelã-comum, Hortelã-de-cheiro, Hortelã-pimenta, Hortelã-rasteira, Menta
  • Família: 
  • Categoria: 
  • Clima: ,
  • Origem: 
  • Altura: 
  • Luminosidade: 
  • Ciclo de Vida: 
  • Indicações: alterações gastro-intestinais, mau-hálito, verminoses, problemas respiratórios.
  • Propriedades: analgésica, expectorante, anti-helmíntica, descongestionante, anti-séptico, anti-inflamatória, anti-espasmódica.
  • Partes Utilizadas: folhas.
  •     A hortelã é uma erva mundialmente conhecida e largamente utilizada na indústria farmacêutica, cosmética e de alimentos, seja como planta medicinal ou como aromatizante. As folhas são oval-lanceoladas e serrilhadas, de cor verde a arroxeada, um tanto pilosas e têm um forte aroma refrescante. De seu óleo essencial se extrai o mentol. As flores são numerosas e roxas e se apresentam em inflorescências terminais do tipo espiga.
  •    A aplicação da hortelã na culinária contemporânea também aumenta a cada dia em combinações inusitadas e saborosas, como sorvetes, sucos, drinques e doces. As hortas domésticas merecem esta valiosa plantinha, que tem diversas utilizações, seja na medicina popular, seja na cozinha. É contra-indicada para crianças pequenas e mulheres grávidas e lactantes.
  •    Mais informações acesse: http://www.jardineiro.net/plantas/hortela-mentha-sp.html


  •  Rosmarinus officinalis, Alecrim-da-horta, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-de-jardim, Alecrim-rosmarinho, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Erva-da-graça, Libanotis, Rosmarino
  • Foto: Raquel Patro
  • Alecrim

    • Nome Científico: Rosmarinus officinalis
    • Nomes Populares: Alecrim, Alecrim-da-horta, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-de-jardim, Alecrim-rosmarinho, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Erva-da-graça, Libanotis, Rosmarino
    • Família: 
    • Categoria: ,
    • Clima: ,
    • Origem: 
    • Altura: 
    • Luminosidade: 
    • Ciclo de Vida: 
    • Indicações: reumatismo, depressão, cansaço, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas.
    • Propriedades: estimulante, anti-espasmódico, vasodilatador, anti-séptico, digestivo.
    • Partes Utilizadas: flores, folhas.
    •    O alecrim é uma espécie arbustiva, muito ramificada, que pode alcançar 1,5 metros de altura. 
    •    As hastes do alecrim são lenhosas e as folhas são filiformes, pequenas e sempre verdes na parte superior e esbranquiçadas no verso, com pêlos finos e curtos. As flores são axilares e podem ser azuis, brancas, roxas ou róseas. Floresce durante o ano todo. São muitas as variedades de alecrim, com porte maiores ou menores e cores diferentes de folhas e flores.
    •     É uma planta extremamente útil, pois têm vocação medicinal, religiosa e culinária. Pode ser acrescentado fresco ou seco à pratos de frango, porco, cordeiro, cabrito, vitela e caça, além de aromatizar óleos, sopas, sucos, etc.
    •    Mais informações acesse: http://www.jardineiro.net/plantas/alecrim-rosmarinus-officinalis.html


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    Foto: Raquel Patro

    Manjericão

    • Nome Científico: Ocimum basilicum
    • Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, Alfavaca-cheirosa, Alfavaca-de-jardim, Alfavaca-doce, Alfavaca-d’américa, Basilicão, Basílico, Erva-real, Manjericão-branco, Manjericão-de-folha-larga, Manjericão-de-molho, Manjericão-doce, Manjericão-grande
    • Família: 
    • Categoria: ,
    • Clima: 
    • Origem: 
    • Altura: 
    • Luminosidade: 
    • Ciclo de Vida: 
    • Indicações: infecções da pele, infecções das vias respiratórias, rachaduras nos mamilos, bronquite, cólicas, febres, flatulência, insônia, problemas digestivos, reumatismo.
    • Propriedades: analgésica, antitérmica, antiséptica, digestiva, emenagoga, expectorante, sedativa.
    • Partes Utilizadas: folhas.
    •    O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal.
    •    O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura. Suas folhas são delicadas, ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhante. As inflorescências são do tipo espiga e compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas. Sua polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, de coloração preto-azulada. Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte da planta e concentração de aroma.
    •    As folhas do manjericão apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Elas são utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente relacionadas à gastronomia italiana, onde são matéria prima principal de pestos e molhos. O manjericão combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas, massas e queijos. Ele também é produzido em larga escala para a extração de óleo essencial, que é utilizado na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros produtos.
    •    Mais informações acesse: http://www.jardineiro.net/plantas/manjericao-ocimum-basilicum.html


 Thymus vulgaris, Arçã, Arçanha, Erva-urso, Poejo, Segurelha, Timo, Tomilho-de-inverno, Tomilho-de-jardim, Tomilho-ordinário, Tomilho-vulgar
Foto: Mezuni

Tomilho

  • Nome Científico: Thymus vulgaris
  • Nomes Populares: Tomilho, Arçã, Arçanha, Erva-urso, Poejo, Segurelha, Timo, Tomilho-de-inverno, Tomilho-de-jardim, Tomilho-ordinário, Tomilho-vulgar
  • Família: 
  • Categoria: ,
  • Clima: ,
  • Origem: 
  • Altura: 
  • Luminosidade: 
  • Ciclo de Vida: 
  • Indicações: diarréias, verminoses, disenteria, cansaço, infecções, afecções da pele, afecções respiratórias, reumatismo.
  • Propriedades: anti-espasmódica, anti-hemíntica, anti-séptica, digestiva, estimulante, cicatrizante, espectorante, afrodisíaca, anti-reumática.
  • Partes Utilizadas: folhas, caules, flores.
  •    O tomilho é uma planta subarbustiva, de textura semi-lenhosa, e amplamente utilizada desde a antiguidade por suas propriedades místicas, anti-sépticas, condimentares e aromáticas.
  •    O tomilho é uma planta típica da vegetação mediterrânea, com ramagem ramificada, retorcida e recoberta por folhas miúdas, lineares a ovaladas e opostas. Seu porte é baixo, de cerca de 15 a 30 cm de altura com praticamente o dobro de largura, formando um montinho arredondado e bastante compacto. No verão surgem numerosas flores arroxeadas e pequenas, muito atrativas para as abelhas. Há um grande número de variedades de tomilho, com aromas diferenciados, variegações e portes diferentes. Alguns são mais apropriados para usos culinários, enquanto outros são mais específicos para usos industriais ou ornamentais.
  •    Esta plantinha de sabor picante e único é indispensável na horta doméstica, podendo ser plantada em vasos e jardineiras, muito embora prefira ser plantada diretamente nos canteiros. Suas folhas pequenas podem ser utilizadas frescas ou desidratadas no tempero de carnes em geral, sopas, pizzas e molhos a base de tomate ou queijo. Sua folhagem de textura delicada e floração abundante, a torna interessante no jardim, onde pode ser aproveitada como bordadura em caminhos ou em densos maciços.
  •    Mais informações acesse:http://www.jardineiro.net/plantas/tomilho-thymus-vulgaris.html


Alfazema

Nome científico: 
Lavandula angustifolia subsp. angustifolia
Sinonímia científica: 
Lavandula officinalis Chaix
Família: 
Lamiaceae
Partes usadas: 
Flores
Princípio ativo: 
Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina
Propriedade terapêutica: 
Anti-séptico, tônico, antiespasmódico, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, revulsiva
Indicação terapêutica: 
Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho.
Propriedades terapêuticas: Anti-séptico, tônico do sistema nervoso, antiespasmódico, calmante dos nervos, digestiva, antibacteriana, carminativa, favorece o fluxo biliar. Para o uso externo: ligeiramente revulsivo, sendo empregada no reumatismo.
Uso medicinalNevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite e laringite.
Contra-indicaçõesSeu uso dentro das doses preconizadas não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.
Uso culinárioConta-se como curiosidade que uma rainha inglesa gostava de conservas condimentadas com alfazema. Pode-se também fazer um vinagre de alfazema, macerando-se alguns caules da alfazema em vinagre branco por 3 semanas. No Marrocos suas flores são usadas numa mistura de especiarias em pratos finos.
Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/alfazema

ALHO
Nome científico: 
Allium sativum L
Sinonímia científica: 
Allium controversum Schrad. ex Willd.
Família: 
Amaryllidaceae
Partes usadas: 
Dentes (bulbilhos)
Propriedade terapêutica: 
Expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, anti-inflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo
Indicação terapêutica: 
Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico, gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.
Há muito tempo que o alho é utilizado, não só na culinária como tempero, pois garante um sabor especial, mas também em tratamentos de diversos males corporais.
Uso medicinal
Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde. Indicações: contra hipertensão, picadas de inseto, diurético, expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, anti-inflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo (lombriga, solitária e ameba), para arteriosclerose e contra ácido úrico.
Contraindicação
Contraindicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras, inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e em pessoas com dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins e até tonturas.
   Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/alho

Anis

Nome científico: 
Pimpinela anisum L.
Família: 
Umbelíferas
Partes usadas: 
Fruto-semente e folhas
Princípio ativo: 
Óleo essencial (anetol, isoanetol e anisaldeído, metilchavicol, derivados dos dimetílicos de estiboestrol), óleo fixo, proteínas, colina, açúcares, cumarinas, ácidos orgânicos, flavonóides, esterois.
Propriedade terapêutica: 
Digestivo, expectorante, carminativo, desinfetante.
Indicação terapêutica: 
Tônico estomacal, flatulência, regulariza as funções menstruais, melhora a digestão, catarros bronquiais.
Origem: Originária do Oriente Médio, o anis vem sendo cultivado no Egito, na Ásia menor e nas ilhas gregas há mais de mil anos. Quando o Império Romano absorveu a cultura grega, também passou a cultivá-lo, estendendo-o às costas do Mediterrâneo, França e Inglaterra.
Propriedades terapêuticas: Digestivo, expectorante, alivia a flatulência, carminativo, tônico estomacal, antiespasmódica, galactagogo, regulariza as funções menstruais, é um excelente desinfetante.
Uso medicinal: As sementes de anis facilitam a digestão e são muito apropriadas para crianças pequenas que sofrem de diarréia. Adoçada com mel, sua infusão alivia a flatulência além de aliviar a asma. Se a este mesmo chá for acrescentado funcho, obter-se-á um ótimo remédio para os catarros bronquiais.
Utilizado junto ao açúcar, na forma de xarope, é um excelente expectorante. Mascar sementes de anis ajuda a conciliar o sono, e tomá-las com água faz desaparecer o soluço.
É um excelente antiespasmódico que estimula a ação das glândulas endócrinas, assim como das mamárias. Por conterem até 20% de proteínas, quando secas e destiladas, estas sementes são indicadas para mulheres que amamentam, na medida em que estimulam a produção de leite.
O azeite que delas se extrai serve para matar piolhos, quando friccionado no couro cabeludo, e para acalmar as cólicas, em fricções no ventre.
As sementes do anis possuem excelentes qualidades anti-sépticas, sendo o óleo de anis muito utilizado em pastas de dentes e repelentes de insetos.
A essência de anis serve também para aromatizar numerosos medicamentos, inclusive como corretivo para sabor de infusões onde se misturam ervas. Também é usado para compor incensos.
Contra indicações, efeitos colaterais: O uso do fruto-semente desde que dentro das doses recomendadas, não tem contra-indicação. Entretanto, o uso exagerado do óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e anetol. 
Ocasionalmente podem ocorrer reações alérgicas na pele, trato pulmonar e gastrointestinal.
Culinária: As sementes, por conterem óleo essencial, são excelentes para preparo de alimentos e no uso de seu tempero. Pode ser usado para temperar peixes, aves e também ser utilizados em cremes, sopas e molhos. Bolos doces, biscoitos também podem levar o toque doce desta erva. Esta erva também tem muita afinidade com frutas frescas, especialmente figos. As folhas já possuem aroma mais delicado. Pode-se consumí-las frescas na forma de salada, com vegetais ou queijos em creme.
   Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/anis

Anis estrelado

Nome científico: 
Illicium verum
Partes usadas: 
Frutos com suas sementes.
Princípio ativo: 
Óleos essenciais.
Propriedade terapêutica: 
Digestivo, carminativo, anti-espasmódico.
Indicação terapêutica: 
Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos.
OrigemSua origem é tida como chinesa. Lord Cavendish foi o primeiro a conhecê-la na China, no século XIX, e quem o introduziu na Europa.
DescriçãoO anis-estrelado é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura produzindo pequenas flores amarelas. Suas folhas são largas e de verde muito intenso. O que mais caracteriza esta planta são seus frutos na forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma semente.
Esta árvore parece com o pé de eucalipto e pode produzir até 4.000 frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho.
A parte utilizada do vegetal são os frutos com suas sementes. Muito rico em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.
Confusão de nomesExiste uma grande confusão com o nome "anis". No Brasil refere-se ao anis estrelado, só que no resto do mundo o termo "anis" ou "anis-verde" é empregado quando se refere à planta Pimpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de "erva-doce".
O anis-estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido ao preço um tanto quanto salgado. Não é cultivado em nosso território, sendo importado principalmente da Europa.
Uso medicinalÉ muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente anti-espasmódico.
É muito comum o chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.
Uso culinárioNão temos muitas aplicações do anis-estrelado em nossa cultura, mas pode-se preparar um delicioso chá para ser tomado tanto quente quanto gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos.
Outros usosUsa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcoólicas. Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar evitariam possíveis envenenamentos.
É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria.





  


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