TIPOS DE CHÁS MEDICINAIS

Cada vez mais pessoas procuram as ervas medicinais na busca de curar doenças do dia a dia, ou mesmo doenças mais graves. A procura aumenta a cada dia, ainda mais quando o paciente já tentou todos os meios tradicionais sem obter resultado ou quando a enfermidade é julgada como banal. O tratamento com as ervas medicinais pode ser feito de várias formas, como inalações, banhos, chás, infusões, etc.
A forma mais tradicional é o uso do chá, onde a erva é jogada na água fervendo e deixada por alguns minutos fervendo em agua e no recipiente tampado. Isto faz com que a propriedade curativa da erva seja transmitida para a água que será bebida. Já na infusão a água fervente é despejada sobre a erva e o recipiente fica tampado durante 10 a 15 minutos, já com o fogo desligado, ou seja, a erva não ferve junto com a água. Essa técnica é a mais aconselhável para as flores e folhas. Neste processo a água pode ser substituída por vinho, vinagre ou álcool, dependendo da receita e a enfermidade a ser tratada.
Outras técnicas de chá de ervas são:
- Decocção - a planta é coloca junto com a água em recipiente e deixada em fogo brando entre 3 e 30 minutos. Após esse período, desligue o fogo, deixe descansar por alguns minutos, coe e tome o chá em seguida. Muito utilizada com raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas para que a substância nelas contidas seja mais facilmente passada para a água.
- Maceração – a planta fica de molho em água fria, durante um período entre 12 a 24 horas. Depois leve esse ‘molho’ e as ervas ao fogo, aqueça, coe e tome. Assim, as vitaminas e sais minerais não são alterados pela fervura.
Conheça algumas ervas e para que elas servem:
- Artrite – caatinga de mulata, malva, sabugueiro.
- Arroto – poejo.
- Anemia – artemísia, cavalinha, banhos de manjerona e alecrim.
- Arteriosclerose – cavalinha.
- Asma – cerefólio, hortelã, funcho.
- Baço – salsa, dente de leão.
- Bexiga – artemísia, beldroega, cavalinha, malva, mil ramas.
- Boca (mau hálito) – hortelã, erva cidreira, manjericão, tanchagem.
- Bronquite – cavalinha, sabugueiro, bardana.
- Dores de Cabeça – alfazema, boldo, camomila, confrei, hortelã, losna.
- Cabelo – alecrim, alfazema, babosa, camomila, manjericão, sálvia.
- Cálculos – salsa, bardana, dente de leão.
- Calmante – alecrim, alfazema, camomila, manjericão, funcho
- Câncer – confrei (leucemia), salsa.
- Cansaço – mil em rama
- Catarro – mil em rama.
- Caxumba – erva cidreira.
- Cistite – cavalinha.
- Coceira – (urticária) babosa.
- Cólica Hepática – erva cidreira, hortelã.
- Cólica Menstrual – artemísia, losna.
- Cólica de Ventre – cavalinha, hortelã, losna, manjerona, funcho.
- Colite – malva.
- Convulsão – artemísia.
- Contusão – bálsamo.
- Coração – alecrim, confrei, sálvia, bardana.
(Texto retirado da página http://www.arteblog.net/2011/07/17/tipos-de-chas-medicinais)
CHÁ
O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de chá, ou Camellia sinensis. Geralmente é preparada com água quente.

Uma das melhores opções, para além da água, são as infusões de ervas – o chamado chá – que são uma das fontes de nutrientes mais benéficas para a saúde. É uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo.
Bebido diariamente em todo o mundo desde há séculos, as propriedades curativas do chá têm sido, desde há muito tempo, elogiadas pelos herboristas chineses, recomendando-o para o tratamento de uma grande variedade de doenças como, por exemplo, problemas digestivos, retenção de líquidos, ansiedade, insônias e até limpeza das cordas vocais. Hoje em dia, os benefícios para a saúde recebem a aprovação por parte dos cientistas ocidentais.
O chá não é considerado um medicamento mas traz imensos benefícios ao nosso organismo. Alguns deles são diuréticos, adelgaçantes, anti oxidantes, anticancerígenos ou anti-infecciosos, e tanto podem ser excitantes como relaxantes. Os chás são provenientes da mesma planta, Camellia sinensis, e distinguem-se entre si pelos processos de secagem e de oxidação, o que determina a ampla gama de sabores e aromas.
O aconselhavel é beber entre uma ou duas xícaras de chá por dia, por exemplo, uma ao pequeno-almoço e depois do almoço. Como todos os alimentos, não deves exagerar na ingestão de chá, pois alguns tipos deste podem interferir com a hipertensão, com os problemas do sono ou com alguns medicamentos.
O chá e a infusão de ervas são produtos diferentes, sendo o mais indicado a infusão. A diferença entre eles é que as infusões são substâncias naturais conservadas num líquido para lhe extrair os princípios medicamentosos ou alimentícios. Exemplos de infusões de ervas são a camomila, a tília, o limonete ou lúcia-lima, o funcho, o hipericão, etc. Já o chá, é proveniente da Camellia sinensis e tem diferentes tipos de processo, gerando vários tipos de chás, como o chá verde, o chá preto, o chá branco e o chá vermelho.
(Retirado do texto escrito por Ana Catarina, na página http://maimagazine.net/2/rubrica-de-nutricao-o-cha).
Com o inverno chegando, a melhor maneira de cuidar da saúde naturalmente é investir nos chás.
(Texto retirado da página http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/tipos-de-chas-conheca-os-beneficios-de-cada-bebida/2278).
Além de serem diuréticos e conter propriedades anti oxidantes, cada tipo de chá consegue trazer um benefício: prevenir diabetes, acalmar, diminuir a TPM, etc.
Além disso, um estudo feito com 500 mil europeus e publicado no American Journal of Clinical Nutrition (2010) mostrou que as pessoas que consomem chás e café têm menos chances de desenvolver câncer no cérebro. Outra pesquisa realizada pela Universidade de Utrecht, Holanda, (2010) analisou 40 mil pessoas e apontou que tomar xícaras de chás ou café previne o coração contra problemas cardíacos.
*Camomila
É uma das mais conhecidas, mas também não é para menos. A camomila alivia dores de cabeça e tem efeito calmante. A camomila é um dos aliados naturais contra a TPM. A erva e o chá de maracujá são indicados para aliviar crises nervosas e sintomas de ansiedade. Além disso, a camomila também ajuda a combater a olheira. Faça o teste: compressas de chá frio de camomila por dez minutos.
PLANTAS CONDIMENTARES
São aquelas usadas no tempero para realçar o sabor e o aspecto dos alimentos. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes.
Condimento e especiarias são aqueles produtos constituídos de uma ou diversas substâncias saborosas, de origem natural, com ou sem valor nutritivo, empregados nos alimentos com o fim de ressaltar ou modificar o seu sabor, podendo ainda ser utilizado como produto de beleza e medicamento.
A diferença entre os condimentos e especiarias reside principalmente no fato da segunda ser essencialmente aromática e de poder ser simples, quando constituída por uma só especiaria genuína e pura, ou mista, quando é uma mistura de diversas outras especiarias. Tanto o condimento, quanto a especiaria são de origem vegetal, podendo se originar da planta inteira ou de parte dela. A maior parte dos condimentos e especiarias possuem, além das culinárias, qualidades medicinais.
A maioria das ervas condimentares é de fácil cultivo, mas é importante selecionar a localização correta para plantá-las. A maioria necessita local ensolarado, enquanto que poucas preferem meia-sombra. Não estando em local ideal seu crescimento e suas qualidades são afetadas.
Colhendo ervas condimentares.
Dependendo da erva condimentar, a colheita pode incluir uma ou mais partes da planta. Podem-se colher folhas, flores, sementes ou raízes.
Para determinar o melhor momento de colheita para folhosas é necessário um pouco de experiência. O ideal é que colhê-las pouco depois que o orvalho tenha evaporado, preferencialmente em dia seco precedido por pelo menos dois dias ensolarados.
Na maioria dos casos, colhem-se os talos quando os botões estão começando a abrir.
Não coloque as ervas condimentares em sacos plásticos, as quais podem aquecer e causar rápida deterioração. Colha somente o necessário.
Podem-se reduzir ervas condimentares perenes para aproximadamente metade de sua altura e reduzir a anual a poucos centímetros.
Secagem
Lavar as ervas condimentares imediatamente em água corrente e secá-las. Num local escuro com temperatura entre 20 e 30 graus C seria o ideal.
Para algumas ervas condimentares como manjericão, sálvia e limão, retira-se as folhas dos talos antes da secagem. Outras como tomilho, alecrim, orégano são secas sem retirar as folhas dos talos, retirando as folhas após a secagem. Ervas secas perdem qualidade em dois a três anos.
Congelamento
Algumas ervas condimentares são melhor usadas quando congeladas. Manipule-as como se fosse efetuar a secagem. Depois de lavar, ferva em água sem sal durante 50 segundos, esfriando depressa em água gelada. Após a retirada do excesso de água, é realizado o Congelamento. Congele cebolinha e manjericão sem ferver.
Ervas condimentares em vasos
Muitas ervas condimentares podem ser cultivadas em vasos, sendo menos produtivas que ao ar livre e requerem as mesmas condições das cultivadas ao ar livre. Estas são melhor usadas quando frescas.
Use uma mistura de cerca de duas partes de terra para uma parte areia grossa e meia parte de composto orgânico. Fertilize como recomendado para flores, aparando conforme necessidade de uso e mantendo aparência atraente.
Nome da planta e sua função energética
As plantas condimentares são bem aceitas em todas as cozinhas do mundo
As plantas condimentares, que também são chamadas de especiarias, são usadas na culinária para enriquecer os alimentos com diversos sabores diferentes. Eles constituem uma das bases da gastronomia, sendo utilizadas também na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais especiarias utilizadas são: gengibre, cravo,pimenta, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.
As plantas condimentares tiveram grande aceitação nas cozinhas do mundo, devido ao seu gosto requintado, ao seu aroma diferente e à beleza que levam aos pratos, tornando-os diferentes e apetitosos. Nessas ervas, é possível encontrar os mais variados sabores e cheiros, estes responsáveis por estimular os sucos digestivos, favorecendo a digestão.
Além dessas características apetitosas, tais ervas contam ainda com a ação terapêutica. Por exemplo, a canela é um poderoso germicida; o coentro é antisséptico e tem ação contra gases; a noz moscada é utilizada contra cólicas renais, inibe a formação de gases, auxilia a digestão e ainda é antisséptica.
Mas é preciso que fique claro ao produtor que deseja cultivar tais ervas que o momento e a forma da colheita, de beneficiamento e a forma de utilização dessas ervas condimentares afetam consideravelmente em suas propriedades terapêuticas. Sendo assim, para cada planta, dependendo da parte que será utilizada (se são as folhas, flores, raízes, talos, entre outros), há um melhor momento para realizar a colheita para obter o máximo de princípios ativos.
A colheita e o beneficiamento devem ser feitos de acordo com regras que permitem a conservação de tais princípios ativos. Além disso, deve-se saber combinar as ervas com os alimentos, para obter o máximo de seu aroma e sabor, evitando combinações desagradáveis ao paladar.
Para o cultivo das plantas condimentares, estas podem ser cultivadas em escala comercial, com possibilidade de sucesso, caso haja um mercado adequado para sua venda. Nesse sentido, é de extrema importância levar em consideração a proximidade do mercado consumidor, no caso do cultivo e da comercialização de plantas frescas. No caso de plantas secas, que podem ser vendidas para mercados mais distantes, é preciso avaliar a forma e o custo do transporte.
Fatores como escolha do local e escolha das espécies devem ser levados em conta quando se deseja iniciar o cultivo de plantas condimentares. Além disso, a produção de mudas e o plantio também influenciam no sucesso da produção. O produtor deve se ater às técnicas de cultivo das plantas condimentares, desde o preparo do solo até os tratos culturais que devem ser dispensados.
A colheita também é um procedimento de extrema importância para o sucesso da produção. O ponto de colheita irá variar de acordo com o órgão da planta que será coletado, como já foi mencionado acima. Além disso, o estádio de desenvolvimento da planta, a época do ano e a hora do dia também são fatores que influenciam no ponto certo da colheita.
Existem algumas regras gerais, quanto ao estádio de desenvolvimento mais favorável à colheita, que são:
- quando as partes a serem colhidas forem as folhas e os talos, a coleta deve ser feita antes que a planta floresça, pois haverá maior concentração de substâncias ativas nesses órgãos;
- em algumas plantas, os princípios ativos encontram-se igualmente nas folhas e flores, portanto, podem ser colhidas antes ou durante o florescimento (por exemplo, o alecrim, o manjericão e a manjerona);
- quanto às flores, elas devem ser colhidas plenamente desenvolvidas e abertas.
Para maiores informações, consulte o curso Cultivo e Uso de Plantas Condimentares, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com orientações a respeito do cultivo, produção de mudas, plantio, colheita e conservação das plantas condimentares. Leia também nosso outro artigo Cultivo e uso de plantas condimentares.
![]() Foto: Emma Jane Hogbin Orégano
![]()
Foto: Christiane Calderan
Hortelã
![]()
Foto: Mezuni
Tomilho
![]() Alfazema
Nome científico:
Lavandula angustifolia subsp. angustifolia
Sinonímia popular:
Lavanda
Sinonímia científica:
Lavandula officinalis Chaix
Família:
Lamiaceae
Partes usadas:
Flores
Princípio ativo:
Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina
Propriedade terapêutica:
Anti-séptico, tônico, antiespasmódico, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, revulsiva
Indicação terapêutica:
Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho.
Propriedades terapêuticas: Anti-séptico, tônico do sistema nervoso, antiespasmódico, calmante dos nervos, digestiva, antibacteriana, carminativa, favorece o fluxo biliar. Para o uso externo: ligeiramente revulsivo, sendo empregada no reumatismo.
Uso medicinal: Nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite e laringite.
Contra-indicações: Seu uso dentro das doses preconizadas não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.
Uso culinário: Conta-se como curiosidade que uma rainha inglesa gostava de conservas condimentadas com alfazema. Pode-se também fazer um vinagre de alfazema, macerando-se alguns caules da alfazema em vinagre branco por 3 semanas. No Marrocos suas flores são usadas numa mistura de especiarias em pratos finos.
Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/alfazema
![]()
ALHO
Nome científico:
Allium sativum L
Sinonímia científica:
Allium controversum Schrad. ex Willd.
Família:
Amaryllidaceae
Partes usadas:
Dentes (bulbilhos)
Propriedade terapêutica:
Expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, anti-inflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo
Indicação terapêutica:
Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico, gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.
Há muito tempo que o alho é utilizado, não só na culinária como tempero, pois garante um sabor especial, mas também em tratamentos de diversos males corporais.
Uso medicinal
Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde. Indicações: contra hipertensão, picadas de inseto, diurético, expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, anti-inflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo (lombriga, solitária e ameba), para arteriosclerose e contra ácido úrico.
Contraindicação
Contraindicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras, inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e em pessoas com dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins e até tonturas.
Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/alho
![]() Anis
Nome científico:
Pimpinela anisum L.
Sinonímia popular:
Erva-doce
Família:
Umbelíferas
Partes usadas:
Fruto-semente e folhas
Princípio ativo:
Óleo essencial (anetol, isoanetol e anisaldeído, metilchavicol, derivados dos dimetílicos de estiboestrol), óleo fixo, proteínas, colina, açúcares, cumarinas, ácidos orgânicos, flavonóides, esterois.
Propriedade terapêutica:
Digestivo, expectorante, carminativo, desinfetante.
Indicação terapêutica:
Tônico estomacal, flatulência, regulariza as funções menstruais, melhora a digestão, catarros bronquiais.
Origem: Originária do Oriente Médio, o anis vem sendo cultivado no Egito, na Ásia menor e nas ilhas gregas há mais de mil anos. Quando o Império Romano absorveu a cultura grega, também passou a cultivá-lo, estendendo-o às costas do Mediterrâneo, França e Inglaterra.
Propriedades terapêuticas: Digestivo, expectorante, alivia a flatulência, carminativo, tônico estomacal, antiespasmódica, galactagogo, regulariza as funções menstruais, é um excelente desinfetante.
Uso medicinal: As sementes de anis facilitam a digestão e são muito apropriadas para crianças pequenas que sofrem de diarréia. Adoçada com mel, sua infusão alivia a flatulência além de aliviar a asma. Se a este mesmo chá for acrescentado funcho, obter-se-á um ótimo remédio para os catarros bronquiais.
Utilizado junto ao açúcar, na forma de xarope, é um excelente expectorante. Mascar sementes de anis ajuda a conciliar o sono, e tomá-las com água faz desaparecer o soluço.
É um excelente antiespasmódico que estimula a ação das glândulas endócrinas, assim como das mamárias. Por conterem até 20% de proteínas, quando secas e destiladas, estas sementes são indicadas para mulheres que amamentam, na medida em que estimulam a produção de leite.
O azeite que delas se extrai serve para matar piolhos, quando friccionado no couro cabeludo, e para acalmar as cólicas, em fricções no ventre.
As sementes do anis possuem excelentes qualidades anti-sépticas, sendo o óleo de anis muito utilizado em pastas de dentes e repelentes de insetos.
A essência de anis serve também para aromatizar numerosos medicamentos, inclusive como corretivo para sabor de infusões onde se misturam ervas. Também é usado para compor incensos.
Contra indicações, efeitos colaterais: O uso do fruto-semente desde que dentro das doses recomendadas, não tem contra-indicação. Entretanto, o uso exagerado do óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e anetol.
Ocasionalmente podem ocorrer reações alérgicas na pele, trato pulmonar e gastrointestinal.
Culinária: As sementes, por conterem óleo essencial, são excelentes para preparo de alimentos e no uso de seu tempero. Pode ser usado para temperar peixes, aves e também ser utilizados em cremes, sopas e molhos. Bolos doces, biscoitos também podem levar o toque doce desta erva. Esta erva também tem muita afinidade com frutas frescas, especialmente figos. As folhas já possuem aroma mais delicado. Pode-se consumí-las frescas na forma de salada, com vegetais ou queijos em creme.
Mais informações acesse: http://www.ppmac.org/?q=content/anis
![]() Anis estrelado
Nome científico:
Illicium verum
Partes usadas:
Frutos com suas sementes.
Princípio ativo:
Óleos essenciais.
Propriedade terapêutica:
Digestivo, carminativo, anti-espasmódico.
Indicação terapêutica:
Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos.
Origem: Sua origem é tida como chinesa. Lord Cavendish foi o primeiro a conhecê-la na China, no século XIX, e quem o introduziu na Europa.
Descrição: O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura produzindo pequenas flores amarelas. Suas folhas são largas e de verde muito intenso. O que mais caracteriza esta planta são seus frutos na forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma semente.
Esta árvore parece com o pé de eucalipto e pode produzir até 4.000 frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho.
A parte utilizada do vegetal são os frutos com suas sementes. Muito rico em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.
Confusão de nomes: Existe uma grande confusão com o nome "anis". No Brasil refere-se ao anis estrelado, só que no resto do mundo o termo "anis" ou "anis-verde" é empregado quando se refere à planta Pimpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de "erva-doce".
O anis-estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido ao preço um tanto quanto salgado. Não é cultivado em nosso território, sendo importado principalmente da Europa.
Uso medicinal: É muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente anti-espasmódico.
É muito comum o chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.
Uso culinário: Não temos muitas aplicações do anis-estrelado em nossa cultura, mas pode-se preparar um delicioso chá para ser tomado tanto quente quanto gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos.
Outros usos: Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcoólicas. Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar evitariam possíveis envenenamentos.
É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário